Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
O artista catótico não pode ser como diz Fernando Pessoa. Um fingidor. Somos chamados a viver o que cantamos e cantar o que vivemos. Santo Agostinho dizia "Se queres saber o que cremos, escute o que cantamos". Cantemos a nossa vida com as nossas lutas, derrotas e vitórias! Vivamos as músicas que Deus colocou nos nossos corações! Sejamos músicos que primeiro são adoradores, pois Ele é fonte e fim da nossas canções! Sejamos Músicos Adoradores! Por isso, Walmir Alencar diz que, quando formos escolher uma música pra ministrar, devemos primeiro cantar as nossas composições, depois as dos nossos amigos, depois das pessoas que não conhecemos... Cantemos o que compusemos nos dias difíceis e nos dias de paz, mas cantemos como propõe Gonzaguinha na música "Sangrando":
Quando eu soltar a minha voz por favor entenda
Que palavra por palavra eis aqui uma pessoa se entregando
Coração na boca peito aberto, vou sangrando
São as lutas dessa nossa vida que eu estou cantando
Quando eu abrir minha garganta, essa força tanta
Tudo que você ouvir esteja certa que estarei vivendo
Veja o brilho dos meus olhos e o tremor nas minhas mãos
E o meu corpo tão suado transbordando toda raça e emoção
E se eu chorar
E o sal molhar o meu sorriso
Não se espante
Cante
Que o teu canto é a minha força
Pra cantar
Quando eu soltar a minha voz
Por favor entenda
É apenas o meu jeito de viver
O que é amar
Ouça esta pregação do Pe. Fábio de Melo no Retiro pra músico na CN
http://www.4shared.com/audio/
Contribuição de Cesar Vargas
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